
Recentemente, o Banco Central do Brasil (BCB) instituiu uma **nova regulamentação sobre operações envolvendo o ativo duplicata**. A Resolução BCB Nº 339, que substitui a Circular BCB 4.016/20, trata sobre emissão, registro, depósito centralizado, negociação e liquidação de Duplicatas Escriturais, modelo que é uma evolução das duplicatas cartulares e eletrônicas.

A mudança se insere no contexto das agendas mais recentes do Banco Central, que tem como objetivo promover maior inclusão, competitividade, segurança e transparência ao Sistema Financeiro e fomentar o mercado de crédito.
Quer saber como funciona esse mercado e como utilizar duplicatas para impulsionar o seu negócio? Confira neste artigo.

**O que são duplicatas?**

Duplicata é um título de crédito utilizado como um documento que comprova que um vendedor de mercadorias e/ou serviços tem um valor a receber de um comprador, considerando um valor determinado, com prazo e forma de pagamento também estabelecidos pelo vendedor.
A partir da criação de uma duplicata, um estabelecimento comercial pode negociar a contratação de crédito com financiadores utilizando esse ativo como garantia.

Durante as últimas décadas, o modelo de duplicatas evoluiu para modernização da negociação desse ativo financeiro. Originalmente, o formato padrão instituído pela Lei Nº 5.474/68 era o de **Duplicata Cartular**, ou seja, documento emitido de forma impressa em cártula (papel).
A **Duplicata Mercantil Eletrônica** surgiu para modernizar a emissão do documento, agora sendo possível emiti-la por meios eletrônicos após a realização da venda ou prestação do serviço.
É importante lembrar que, até então, seja no modelo cartular ou eletrônico, não havia um ecossistema ou arcabouço jurídico que garantisse a unicidade e veracidade da duplicata, o que poderia aumentar o risco no processo de negociação das duplicatas. Em certos casos, o ativo poderia acabar sendo negociado mais de uma vez, ocasionando fraude contra os financiadores do título.

Nesse contexto, surgem as **Duplicatas Escriturais**, que são uma evolução da duplicata eletrônica. Elas nascerão digitais e obrigatoriamente deverão ser escrituradas e registradas, o que garantirá mais segurança nas operações de crédito e a unicidade do ativo. Com a nova norma do Banco Central sobre Duplicatas Escriturais (Resolução BCB Nº 339), as medidas de controle e monitoramento **ganham mais robustez**, com **procedimentos claros** a serem adotados pelas entidades que prestarão os serviços de escrituração e registro das duplicatas.

**Benefícios das Duplicatas Escriturais para o mercado de crédito**

Com as duplicatas escriturais, todo o mercado de crédito se beneficia, sejam financiadores ou tomadores de crédito. Entenda as vantagens para cada perfil:

**Para financiadores:** a duplicata escritural ajuda a **diminuir o risco das operações**, funcionando como instrumento seguro de garantia para a concessão de crédito. Além disso, os entes autorizados pelo Banco Central a escriturar Duplicatas deverão garantir o fluxo informacional sobre a liquidação dos ativos pagos. Assim, o credor terá **mais visibilidade informacional sobre o status das duplicatas e maior segurança jurídica** de todo o processo.

**Para tomadores de crédito:** os estabelecimentos comerciais podem usar as duplicatas escriturais para negociar crédito no mercado, **utilizando como garantia ou mesmo cedendo os títulos para promover fluxo de caixa a partir de suas notas fiscais**. Ou seja, todas as vendas a prazo realizadas por um estabelecimento comercial poderão virar garantia de crédito e, por consequência, darão mais liquidez para o mercado e mais ofertas de crédito sobre as suas próprias vendas, possibilitando o desenvolvimento do negócio.

**Explore o mercado de duplicatas a favor do seu negócio**

Com a nova regulação e evolução do ecossistema de duplicatas, seu negócio ganha ainda mais oportunidades para explorar esse mercado bilionário.
Em 2022, foram emitidas mais 800 milhões de duplicatas mercantis, correspondendo a um valor total de mais de R$800 bilhões em crédito concedido baseado em desconto de duplicatas. Esse é um **mercado que vem experimentando um crescimento exponencial** quando observamos períodos anteriores. Em 2017 e 2020, respectivamente, foram emitidas 515 milhões e 720 milhões de duplicatas mercantis, sendo um aumento de quase 40% entre os dois períodos.
Com o novo modelo de duplicatas escriturais, a negociação da duplicata ocorre com base nas informações seguras que foram registradas no ambiente das Registradoras - entidades autorizadas e reguladas pelo Banco Central. Ou seja, **um credor pode visualizar a carteira de duplicatas escriturais de um vendedor e negociar a concessão de crédito com base nesses valores a receber**. Com isso, a expectativa é de juros mais baixos e um mercado mais competitivo devido a maior segurança do ativo negociado e, como consequência, a entrada de novos financiadores.

**A TAG faz parte da evolução desse mercado**

Aqui na TAG, estamos ajudando a construir esse mercado de Duplicatas Escriturais juntamente com os órgãos reguladores, a partir das percepções e necessidades dos nossos clientes e parceiros. Somos signatários da Convenção das Escrituradoras e Registradoras de Duplicatas Escriturais, para atuar diretamente como escrituradora e registradora desse ativo financeiro.
Temos expertise no mercado de recebíveis, atuando desde 2021 como [Registradora de Recebíveis de Cartão](https://blog.taginfraestrutura.com.br/posts/o-que-sao-registradoras-de-recebiveis) autorizada pelo Banco Central.

**Quer saber mais sobre como seu negócio pode se preparar para utilizar as Duplicatas Escriturais?** Nosso time de especialistas está pronto para conversar com você! Envie um e-mail para: comercial@taginfraestrutura.com.br


Duplicatas Escriturais: mais oportunidades para o seu negócio


Após pouco mais de um ano de operação do ecossistema de registro de recebíveis de cartão, o Banco Central trouxe atualizações na regulação, visando melhorar o funcionamento do sistema de registro e o processo de negociação de recebíveis.
As evoluções na regulação surgem após profundas discussões entre o Banco Central e os participantes desse mercado. Com a **Resolução BCB nº 264/22**, a nova norma do registro de recebíveis, muitas mudanças surgiram para beneficiar diretamente as Credenciadoras, Subcredenciadoras, Credores e Empreendedores que pretendem utilizar seus recebíveis para negociar crédito.

Nesse artigo, você vai entender o que muda com a nova norma, quais os principais benefícios para o mercado e como utilizar essa novidade para expandir seus negócios. Confira!

## O que muda na regulação de Registro de Recebíveis?

Desde o início do funcionamento do registro de recebíveis de cartão, a Circular nº 3.952 do Banco Central do Brasil (BCB) e a Resolução nº 4.734 do Conselho Monetário Nacional (CMN) foram as normas que estabeleceram as regras para esse mercado no país. Desde então, diversas discussões entre os órgãos reguladores e os participantes do setor contribuíram para o amadurecimento do sistema e evolução das regras.

_Para entender o que é o registro de recebíveis, acesse nosso artigo:_ [O que são as Registradoras de Recebíveis?](https://www.taginfraestrutura.com.br/posts/o-que-sao-registradoras-de-recebiveis)

Nesse contexto, em novembro de 2022, o Banco Central aprovou uma nova regulamentação para o ecossistema de recebíveis de cartões: a Resolução BCB n° 264, que revogou a Circular n° 3.952. Com a aprovação da Resolução 264, uma série de implementações foram planejadas para que ocorressem em fases durante o ano de 2023, tornando o processo de adaptação da nova regra mais fácil por parte dos participantes impactados.

## Como a nova norma de registro de recebíveis impacta o mercado?

De forma geral, a Resolução 264 busca **eliminar inconsistências e simplificar a performance dos registros**. Estabelecimentos comerciais e credores passam a realizar suas dinâmicas operacionais de forma mais simples e assertiva por parte das registradoras, credenciadoras e subcredenciadoras.

Uma das principais mudanças trazidas pela nova Resolução é a criação de uma **estrutura de governança para a interoperabilidade entre as Registradoras**. Essa medida visa promover maior eficiência e segurança nas transações envolvendo recebíveis. Com a criação dessa estrutura, as empresas que atuam nesse mercado serão capazes de compartilhar informações de forma mais ágil e segura, garantindo maior transparência e confiabilidade nas negociações.

Além disso, as novas regras estabelecidas pelo Banco Central incluem a padronização dos procedimentos e o estabelecimento de diretrizes mais claras aos participantes do ecossistema. Dessa maneira, os investidores terão **maior confiança ao realizar operações nesse mercado**, o que tende a impulsionar o seu desenvolvimento e crescimento.

### Benefícios para Credenciadoras e Subcredenciadoras

Um dos benefícios mais relevantes que a Resolução 264 trouxe para o mercado, com destaque para credenciadoras e subcredenciadoras, é o Portal Único de Contestação. O objetivo do Portal é permitir que contestante e contestado se comuniquem sem a necessidade de intermediação das registradoras, possibilitando um fluxo muito mais ágil de abertura, resposta, consulta de status e de acompanhamento de SLA da contestação.

### Benefícios para Credores

Com mais transparência em relação ao ciclo de vida dos recebíveis, o Credor consegue ter maior assertividade no momento da oferta de crédito. Além disso, com a chegada da Resolução 264, deve ocorrer a distinção entre a “Promessa de Cessão” e a "Cessão Definitiva", com troca de titularidade, que garante a correta distinção das averbações nos sistemas de registro, fazendo com que credores tenham conhecimento dos ativos que podem ser oferecidos em garantia pelos Estabelecimentos Comerciais e dos contratos que são resilíveis, conforme art. 7º da Resolução.

### Benefícios para Estabelecimentos Comerciais

Para os Estabelecimentos Comerciais, a organização mais eficiente das operações de registro e das interações entre Credenciadores/Subcredenciadores e Credores gera benefícios práticos aos seus negócios. A nova norma estabelece um ecossistema mais simples e seguro, o que permite ao lojista utilizar seus recebíveis de forma mais competitiva ao negociar crédito.

Por exemplo, a Conciliação de Estabelecimentos Comerciais é uma medida que o Banco Central definiu para que as Credenciadoras adotem procedimentos de Conciliação das informações, garantindo que o sistema de registro esteja trabalhando com informações confiáveis e que eventuais inconsistências possam ser sanadas com celeridade, o que otimiza a precisão de aplicação de efeitos de contratos e confere maior coesão em relação aos domicílios bancários indicados, para fins de liquidação.

### A TAG faz parte dessa evolução

A TAG é uma registradora de recebíveis autorizada pelo Banco Central e está comprometida com a evolução desse sistema, com o foco claro em **fomentar novos negócios para todos os participantes**, sejam eles credenciadoras, subcredenciadoras, credores ou estabelecimentos comerciais.
Além de implementar com agilidade as novidades da Resolução 264, buscamos facilitar ao máximo as mudanças para os nossos clientes, apoiando de forma próxima e proativa cada etapa desse processo.


Nova norma de Registro de Recebíveis: entenda o que mudou


Você com certeza já ouviu falar na taxa Selic. Recorrentemente, esse tema é discutido no Brasil e vira notícia nos jornais quando o governo anuncia um aumento, diminuição ou estabilidade da taxa. Em outubro de 2023, o Comitê de Política Monetária (Copom) definiu a taxa Selic em 12,25% ao ano. Além de impactar diretamente os juros praticados no Brasil, a taxa Selic tem grande importância na vida do empreendedor brasileiro e na estratégia do seu negócio.

Mas, você entende o que é a taxa Selic e quais são seus impactos? Como se organizar diante desse cenário de alta de juros para empreender? Confira neste artigo.

**Afinal, o que é a taxa Selic?**

A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, ou seja, ela influencia todas as outras taxas de juros praticadas no país, como as taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e das aplicações financeiras. O valor da taxa Selic é atualizado a cada 45 dias pelo Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central, e tem como objetivo principal manter o controle da inflação.

Para simplificar, a lógica para controle dos preços da economia é que, quanto mais alta a inflação, maior a Selic, e quanto mais baixa a inflação, menor a Selic.

O aumento da inflação observado nos últimos anos estimulou o Copom a elevar a taxa Selic acima dos dois dígitos, mantendo esse patamar elevado até hoje. Atualmente, a taxa Selic é de 13,75% a.a, conforme decisão do Copom anunciada em 21 de junho de 2023.

**Qual o impacto da taxa Selic alta para o empreendedor brasileiro?**

Como já falamos, as mudanças da taxa Selic influenciam todas as taxas de juros praticadas no país. Com a Selic em alta, as demais taxas de juros também aumentam, ou seja, o custo para contratar crédito e empréstimos fica mais caro.
Essas taxas mais elevadas no mercado impactam diretamente milhares de empreendedores brasileiros que acessam linhas de crédito para expandir seu negócio, reforçar o caixa ou auxiliar na folha de pagamentos dos funcionários.
Nesse cenário, a organização financeira é essencial para manter a saúde do seu negócio.

**Como se organizar diante do cenário de juros altos?**

Tendo em mente que contratar crédito está mais caro nesse cenário de juros altos, é muito importante se organizar financeiramente para realizar empréstimos apenas em situações de grande necessidade.
Analise com cuidado seus custos, tente renegociar preços e prazos com fornecedores e, se possível, maximize suas vendas.
Se mesmo assim for necessário contratar crédito, o mais importante é negociar as taxas de juros e comparar as opções no mercado. Para isso, utilize o registro de recebíveis ao seu favor!

**Como o empreendedor pode utilizar o registro de recebíveis ao seu favor?**

Algumas das operações de crédito mais comuns envolvem os recebíveis de cartão, ou seja, utilizar valores à receber de vendas realizadas no cartão de crédito ou débito para fazer operações de antecipação ou contratação de crédito com garantia.

Para entender mais sobre o Registro de Recebíveis, [clique aqui](https://blog.taginfraestrutura.com.br/posts/o-que-sao-registradoras-de-recebiveis) e leia nosso artigo sobre o tema.

Desde 2021, com a entrada em vigor do registro de recebíveis no Brasil, a contratação de crédito com garantia dos recebíveis se tornou possível em qualquer instituição financeira, independentemente de qual credenciadora processou a venda. Isso significa maior poder de negociação e acesso as taxas mais competitivas do mercado.
O registro de recebíveis também possibilitou a redução da trava bancária, ou seja, ao fazer um empréstimo com garantia, o lojista não compromete mais o valor total de sua agenda de recebíveis. Agora, a negociação ocorre somente sobre o valor do empréstimo e é baseada na Unidade de Recebível, que pode ser dividida.

**Utilize as informações do registro de recebíveis ao seu favor para minimizar os impactos da alta da Selic no seu negócio.** Compare as taxas de crédito disponíveis no mercado e utilize seus recebíveis para negociar melhores condições de contratação.

A TAG é a registradora de recebíveis autorizada pelo Banco Central que está tornando o acesso ao crédito mais democrático e inclusivo! Quer saber mais? [Acesse o site](https://www.taginfraestrutura.com.br) da TAG e confira nossas soluções.


Taxa Selic em alta: qual o impacto para o empreendedor?


Você fica confuso com tantos termos técnicos envolvendo o registro de recebíveis? Nós sabemos que a linguagem utilizada às vezes pode ser muito formal e conter muitos jargões técnicos, mas estamos aqui para simplificar sua vida e te ajudar a entender alguns dos principais termos utilizados no mundo de registro. Confira nesse artigo o dicionário da Registradora que vai descomplicar o seu dia a dia!

## Para começar, você precisa entender quem são os principais players envolvidos no Registro de Recebíveis:

**Estabelecimento Comercial:** O Estabelecimento Comercial (EC), também chamado de lojista, é aquela empresa ou pessoa jurídica que realiza vendas com cartão de crédito ou débito, das quais são originados os “recebíveis de cartão”. O EC pode realizar as vendas tanto no ambiente físico quanto online.

**Credenciadora (ou Adquirente):** São empresas que habilitam os Estabelecimentos Comerciais para o recebimento de pagamentos com cartão. No geral, são elas que fornecem a maquininha de cartão para realização da venda nos estabelecimentos físicos. As credenciadoras são responsáveis também pela captura, processamento e liquidação das transações.

**Subcredenciadora (ou subadquirente):** é uma figura intermediária entre os estabelecimentos comerciais, clientes e as credenciadoras. Ou seja, em vez do cliente se conectar direto com a credenciadora, a subcredenciadora faz a intermediação do pagamento, transmite os dados à credenciadora e liquida os recebíveis junto aos lojistas.

**Registradora de Recebíveis:** As Registradoras de Recebíveis são entidades autorizadas pelo Banco Central do Brasil (BCB) para realizar o registro dos recebíveis decorrentes de transações feitas por cartão de crédito ou débito, sejam elas no ambiente físico ou online. A TAG, por exemplo, está autorizada pelo BCB a atuar como Registradora.

**Credores:** São instituições financeiras ou não financeiras que atuam com a oferta de crédito e realizam negociação de recebíveis de cartão, como por exemplo: Bancos, Fintechs, Fundos de Investimento de Direitos Creditórios (FIDC), Securitizadoras e Factorings.

Quer saber como esses players interagem dentro do fluxo de Registro de Recebíveis? Assista ao vídeo: [Fluxo de Registro.](https://www.youtube.com/embed/u-JjAFwgIBo?si)

## Agora, você também precisa conhecer os principais termos técnicos utilizados no mundo de Registro de Recebíveis. Confira:

**Transação:** É o negócio realizado entre o estabelecimento comercial e seu cliente. Aqui, estamos falando da compra de um produto ou serviço com a utilização de um cartão de crédito ou débito, dando origem a um “recebível”.

**Recebível:** É o volume financeiro que o Estabelecimento Comercial tem a receber pela venda dos seus produtos e serviços originados de cartão de crédito ou débito.

**Unidade de Recebíveis:** Uma Unidade de Recebíveis (UR) é um ativo financeiro criado a partir do registro em uma Registradora, ele é composto pela somatória de todas as transações que contenham as seguintes informações em comum: Titular/credor original da transação, Credenciador ou Subcredenciador, Arranjo de Pagamentos, Data de liquidação.

**Agenda de Recebíveis:** Consiste no conjunto de Unidades de Recebíveis caracterizadas pelo mesmo titular original, pelo mesma bandeira de cartão e pela mesma credenciadora ou subcredenciadora.

**Registro:** É o ato de registrar uma unidade de recebíveis junto a uma Registradora de Recebíveis. Esse processo ocorre por solicitação de uma credenciadora ou subcredenciadora.

**Opt-in:** É a autorização dada pelo estabelecimento comercial a determinado agente, como por exemplo uma instituição credora, para visualizar sua(s) agenda(s) de recebíveis no sistema de uma Registradora. É também chamado de autorização, consentimento ou anuência.

**Opt-out:** Suspensão do opt-in que foi dado anteriormente para visualização da(s) agenda(s) de recebíveis de um estabelecimento comercial.


Dicionário da Registradora


Quem inicia na área de desenvolvimento, durante os estudos, com certeza se depara com os famosos frameworks. Você já ouviu falar sobre frameworks mas não entendeu muito bem para o que servem ou gostaria de aprender e não sabe por onde começar? Calma, pois neste artigo você vai ter um overview para ficar por dentro do tema e aplicá-lo no seu dia a dia. Confira!

## O que significa a palavra framework?

Framework é um termo em inglês, que significa “estrutura”. Ao contrário do que muitos pensam, ela não se limita apenas à área da tecnologia, pois, em diversos contextos, essa palavra está ligada a um conjunto de técnicas que têm por objetivo sanar problemas e otimizar processos por meio da utilização de estruturas e fluxos prontos que certificam agilidade e qualidade nas tarefas desempenhadas no dia a dia.

## Por que utilizar frameworks em tecnologia?

Em tecnologia, podemos utilizar o termo framework com a mesma definição citada anteriormente, porém sempre se baseando na parte técnica da programação. Sendo assim, podemos definir um framework como um conjunto de códigos genéricos, com componentes e estruturas “prontas” e padronizadas que podem ser utilizados durante o processo de desenvolvimento de portais, sites ou softwares. Para simplificar, pense na construção de uma casa desde o começo. Esse processo normalmente leva muito tempo para ser finalizado, não é mesmo? Agora imagine se, logo no início da construção, toda a estrutura base já estivesse pronta. Com certeza o processo seria muito mais rápido e prático por ser feito baseado no padrão da estrutura pré-determinada. A utilização de um framework proporciona uma vantagem parecida com essa, pois assim que um desenvolvedor inicia um projeto, ele não precisa desenvolver tudo do zero, pois já terá a base dos códigos prontos do framework para serem utilizados.

## Onde os frameworks estão presentes?

**Back-end:** Frameworks back-end possuem a função de trazer agilidade, otimização de tempo, performance e qualidade de código, ajudando em processos bem específicos, porém de um lado do projeto que “não podemos ver”, ou seja, a parte de servidores, banco de dados (e processamento desses dados) e requisições de usuários. Entre os frameworks mais utilizados em back-end estão: .Net Framework (plataforma .Net), Laravel (PHP), Django (Python), NestJS (Node.js), Express (Node.js), Quarkus (Java), Spring (Java), etc.

**Front-end (CSS):** Os frameworks front-end são aqueles voltados para a parte do desenvolvimento visual de uma interface. Diversos deles estão presentes no mercado, alguns deles são: Bootstrap, Tailwind, Material Components for the web, Foundation, Bulma, Materialize, Semantic UI, Pure.css e outros.

**Front-end (JavaScript):** Os frameworks JavaScript são feitos e baseados na própria linguagem JS, trazendo códigos universais e genéricos e componentes que podem ser sempre reutilizados e customizados durante o processo de desenvolvimento. Eles trazem maior agilidade, permitindo focar na resolução de problemas, evitando códigos repetitivos e proporcionando facilidade na manutenção dos mesmos. No mercado existem diversas opções de frameworks JS, sendo que os mais utilizados são: Angular, Vue.js, Bootstrap (isso mesmo, o Bootstrap além de framework para CSS atua como framework JS também), Express.js, Ember, dentre outros. Talvez você esteja se perguntando: “Mas o React não entra nessa lista?”. Ao contrário do que muitos pensam, React não se trata de uma framework, mas sim de uma biblioteca JavaScript, como a própria documentação do mesmo já diz.

## Vantagens e desvantagens em utilizar frameworks

É muito importante entender bem quais são as vantagens e desvantagens da utilização de frameworks e quando devem ser utilizados, pois caso não sejam aplicados da forma e no momento corretos, podem prejudicar ou sobrecarregar o projeto.

**Vantagens de utilizar frameworks:** a maior vantagem da utilização de frameworks já foi bem enfatizada neste artigo, que é a possibilidade de tornar o desenvolvimento mais ágil, pois seu uso proporciona a oportunidade de se atentar mais ao desenvolvimento em si do que com configurações do projeto e sua padronização. Gera também a escrita de códigos limpos e bem organizados, o que é muito importante para trazer melhor entendimento do que cada bloco faz e facilidade de manutenção em caso de modificações ou bugs. Outra vantagem é que a maioria dos frameworks são desenvolvidos por comunidades de desenvolvedores, que utilizam padrões de desenvolvimento seguro, disponibilizando-os gratuitamente (o que gera baixo custo de uso), as versões estão sempre sendo atualizadas e tudo isso com facilidade de acesso para instalação em seus projetos, suporte a dúvidas em fóruns e documentações oficiais.

**Desvantagens de utilizar frameworks:** embora à primeira vista os frameworks pareçam ser de fácil aprendizado e entendimento, eles também podem ser um pouco complexos, visto que necessitam de um tempo maior de inicialização, instalação e configuração no projeto. Outra desvantagem é que, por terem muitas estruturas prontas e reutilizáveis, trazem consigo muitos códigos que não serão necessários, fazendo com que a aplicação fique mais pesada, por isso o ideal é sempre avaliar qual o melhor, mais viável e mais otimizado tipo de framework para a demanda e se vale a pena a sua utilização, pois em muitos casos é mais simples desenvolver um projeto sem a utilização do framework. Existe também um problema que nem todos se atentam, que é a dependência em utilizar um framework, pois caso ocorra algum problema no mesmo, isto pode causar impactos nas aplicações que o utilizam.

## O que saber antes de iniciar no mundo dos frameworks

A coisa mais importante é saber que, antes de tudo, é necessário entender de onde o framework se origina e qual a base de conhecimentos necessária para aprendê-lo, pois muitos desenvolvedores cometem o erro de querer aprender o framework antes de conhecer a base, o que acaba se tornando um problema durante a aprendizagem, trazendo dificuldades de evolução, que no fim das contas acaba acarretando em um atraso. Entenda alguns exemplos de pré-requisitos aos frameworks: antes de aprender qualquer framework ou biblioteca JavaScript, é necessário aprender e compreender bem JavaScript, o que inclui lógica de programação e o paradigma que deseja seguir - que pode ser orientação a objetos, programação funcional ou estilo imperativo. Antes de aprender frameworks CSS é muito importante entender como o CSS puro funciona, bem como suas propriedades e regras de utilização. Por fim, antes de aprender frameworks back-end é imprescindível entender sobre lógica de programação, orientação a objetos e banco de dados.

Curtiu aprofundar seus conhecimentos em frameworks? Continue acompanhando nossos artigos sobre tecnologia e inovação aqui no Blog Tag.


Como utilizar frameworks em programação


Quando você paga suas compras com cartão de crédito, pode até parecer que o dinheiro é transferido magicamente para a loja. Mas, há uma rede de sistemas complexos por trás de simples operações financeiras como essa. As Infraestruturas do Mercado Financeiro, ou IMFs, são algumas das mais importantes entidades que viabilizam esses processos, desempenhando um papel fundamental na manutenção do sistema financeiro do Brasil e da economia de uma forma geral. Nesse artigo, você entenderá melhor como funcionam essas entidades e qual o importância delas para o mercado.

## O que são as Infraestruturas do Mercado Financeiro?

As IMFs são entidades reguladas e autorizadas a operar pelo Banco Central do Brasil, viabilizando a gestão transparente de ativos financeiros através de plataformas e tecnologia robusta, com o objetivo de manter a estabilidade financeira nacional e reduzir os riscos sistêmicos. Dentre as diferentes IMFs autorizadas a atuar nos processos financeiros, as atividades exercidas por elas incluem: transferência de fundos, liquidação de operações com ativos, contraparte central, depósito centralizado e registro no âmbito do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).

## Autorização e Regulação das IMFs

O Banco Central do Brasil (BCB) é o órgão que atua promovendo a solidez, o normal funcionamento e o contínuo aperfeiçoamento das IMFs, além de garantir a transmissão da política monetária. Sendo assim, o BCB é responsável pela autorização de funcionamento e vigilância das IMFs, assegurando que essas entidades sejam administradas consistentemente com os objetivos de interesse público e verificando se suas operações são sólidas e seguras, mantendo a estabilidade financeira. Cabe também ao Banco Central, juntamente com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o papel de regulador, ou seja, atuando no sentido de converter as políticas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em regras a serem aplicadas às IMFs.

## Qual a relação entre as IMFs e o Registro de Recebíveis?

Como já vimos, o Banco Central do Brasil é responsável por autorizar as atividades exercidas pelas IMFs. Dentre os vários tipos de atividades estabelecidas, o de registro de recebíveis se enquadra no chamado “Repositório de Transações”, ou seja, é um tipo de entidade que mantém um registro eletrônico centralizado de dados de transações. O registro de recebíveis de cartões, em específico, é operacionalizado por meio de IMFs denominadas como Registradoras de Recebíveis. Essas IMFs são autorizadas a realizar o registro dos recebíveis decorrentes de transações feitas por cartão de crédito ou débito, sejam elas no ambiente físico ou online. As Registradoras fornecem infraestrutura necessária para que essas operações de registro ocorram com segurança e transparência.

Leia mais sobre as Registradoras de Recebíveis: [https://blog.taginfraestrutura.com.br/posts/o-que-sao-registradoras-de-recebiveis](https://blog.taginfraestrutura.com.br/posts/o-que-sao-registradoras-de-recebiveis)

Por meio do registro de recebíveis, é possível trazer mais transparência e segurança para o mercado de crédito, além de estimular a concorrência e dar mais liberdade para que pequenos e grandes empreendedores negociem seus recebíveis e tenham acesso a melhores condições de contratação de crédito.

## A TAG é uma IMF

A TAG é uma Infraestrutura do Mercado Financeiro autorizada pelo Banco Central a operar no mercado como Registradora de Recebíveis de Cartão. Oferecemos uma plataforma moderna e inovadora, absorvemos as complexidades e simplificamos os processos, garantindo estabilidade e eficiência do processo de registro de recebíveis.

Quer saber mais sobre TAG? Acesse nosso site e conheça os serviços que oferecemos como IMF: [https://www.taginfraestrutura.com.br](https://www.taginfraestrutura.com.br)


Infraestrutura do Mercado Financeiro: entenda a importância das IMFs


2021 foi um ano de transformação para o mercado financeiro no Brasil. A partir da iniciativa do Banco Central pela Circular nº 3.952 e pela Resolução nº 4.734 do Conselho Monetário Nacional, foram estabelecidas as regras para criação do **registro de recebíveis de arranjos de pagamentos**. A nova obrigatoriedade passou a valer em 7 de junho de 2021 e determinou modificações importantes nas operações de crédito, tendo como principal objetivo dar maior liberdade aos lojistas para negociação dos seus recebíveis de cartão. Nesse artigo você vai entender melhor o que é uma Registradora de Recebíveis, como funciona e quais suas vantagens. Confira!

## Mas afinal, o que é uma Registradora de Recebíveis?

As Registradoras de Recebíveis são entidades autorizadas pelo Banco Central a registrar os recebíveis decorrentes de vendas feitas por cartão de crédito ou débito, sejam elas realizadas em um estabelecimento físico por meio de uma maquininha, ou em um ambiente on-line, como os e-commerces. A partir da plataforma da Registradora, um lojista pode autorizar que certas instituições (como credenciadoras, subcredenciadoras, bancos e outras instituições financeiras) visualizem seus valores à receber, podendo assim negociar operações de crédito com a garantia desses recebimentos ou antecipação.

_Lembre-se: “recebível” ou “recebível de cartão” é o nome dado ao volume financeiro que um estabelecimento comercial ou lojista tem a receber pela venda dos seus produtos e serviços que ocorreu por meio de cartão de crédito ou débito._

Para exemplificar, pense no funcionamento de um cartório: nele é possível realizar o registro de um imóvel em uma matrícula contendo todas suas informações importantes, como a localização, metragem e etc. No caso das Registradoras, as informações registradas são referentes aos recebíveis de cartão, permitindo a avaliação da existência e autenticidades desses recebíveis.

## Como funciona o registro de recebíveis?

Toda vez que uma transação é capturada por uma credenciadora ou subcredenciadora, é necessário que essas instituições realizem o registro no ambiente da Registradora. O ativo cadastrado nesse processo é chamado de **Unidade de Recebíveis (UR)**, que é composto pela somatória das transações que contenham o mesmo:

- Titular/credor original da transação
- Credenciador ou Subcredenciador
- Arranjo de Pagamentos (Bandeira)
- Data de liquidação

As Registradoras de Recebíveis não participam da liquidação do pagamento em si, ou seja, não ocorre nenhuma transação de valores por meio delas. Elas são responsáveis por fornecer a infraestrutura tecnológica necessária para que o registro ocorra e pela consolidação em seu sistema de todas as informações relacionadas às Unidades de Recebíveis.

## Quais os benefícios das Registradoras de Recebíveis?

Com as registradoras, é possível garantir mais segurança e transparência nas operações envolvendo negociação de recebíveis. As vantagens do sistema de registro impactam diretamente os lojistas, credenciadores e credores.

**Para o lojista**, isso representa maior liberdade para acesso ao crédito. Antes, seus recebíveis estavam vinculados exclusivamente à credenciadora que processou a transação. A partir do registro, as informações referentes à sua agenda de recebíveis podem ser compartilhadas com qualquer credor, permitindo negociar melhores taxas de antecipação ou crédito com garantia. Além disso, o registro de recebíveis também possibilitou a redução da trava bancária, ou seja, ao fazer um empréstimo com garantia, o lojista não compromete mais o valor total de sua agenda de recebíveis. A negociação ocorre somente sobre o valor do empréstimo e é baseada na Unidade de Recebíveis, que pode ser dividida.

**Para as instituições que desejam fornecer crédito e antecipações**, o registro representa maior segurança na operação. Com a permissão do lojista, é possível analisar nas Registradoras a autenticidade dos recebíveis e fornecer crédito com menor risco.

**Para as credenciadoras e subcredenciadoras**, esse ecossistema também permite alcançar novos negócios, possibilitando a negociação com lojistas que não necessariamente utilizam sua maquininha.

## Conheça a Registradora TAG IMF

A TAG IMF é uma das quatro Registradoras autorizadas pelo Banco Central a operar no mercado. Utilizamos tecnologia de ponta, absorvendo as complexidades e simplificando os processos, garantindo estabilidade e eficiência aos nossos clientes. Nossa plataforma de Registro de Recebíveis foi planejada com funcionalidades exclusivas que otimizam e garantem unicidade e segurança dos seus recebíveis e contratos. Quer conhecer mais? Acesse nosso site: [https://www.taginfraestrutura.com.br](https://www.taginfraestrutura.com.br)


Conteúdos atualizados para você ficar por dentro do mundo de registro de recebíveis, mercado financeiro, tecnologia e inovação.

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